Estudar é um hábito saudável e pode prolongar a vida
Mais anos de estudo
podem representar não apenas sucesso profissional e estabilidade financeira.
Uma pesquisa britânica chegou à conclusão de que estudar significa também
qualidade de vida e, portanto, quanto mais educado é um cidadão maiores as
chances de ele viver mais.
O estudo, divulgado no
periódico Brain Behaviour e Immunity, foi realizado por cientistas da
University College London, com 400 homens e mulheres na faixa etária dos 53 aos
75 anos. Foram colhidas amostras de DNA e analisadas as extremidades - chamadas
de telômeros - dos cromossomos.
Os resultados indicaram
que aqueles que não tinham formação universitária apresentavam um telômero mais
curto, sinal de um envelhecimento mais avançado do que aqueles que haviam
cursado a universidade e conquistaram títulos acadêmicos.
Segundo os pesquisadores,
a educação permite que a pessoa tome as melhores decisões quando o assunto é a
sua saúde. Por isso, quem tem menos instrução acaba fumando mais, tem menos
acesso a tratamentos de boa qualidade e se exercita menos. E esses hábitos
estão muito mais relacionados ao nível
educacional do que à classe social e à renda dos indivíduos, observa o estudo.
Além disso, pessoas um
grau de instrução maior estão mais aptos a lidar bem com situações de stress,
que tendem a não se prolongar. "A educação é um marcador de classe social
que as pessoas adquirem logo no início da vida. Nossa pesquisa sugere que,
longo prazo, é a exposição às condições de um status mais baixo que promove o
envelhecimento celular acelerado", segundo o pesquisador Andrew Steptoe.
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