OMS reconhece relação entre zika vírus e casos de microcefalia
A Organização
Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde emitiram um alerta,
nesta terça-feira, em que reconhecem oficialmente a associação entre o zika
vírus e os casos de microcefalia no Brasil. Segundo o comunicado,
"análises preliminares conduzidas pelos órgãos de saúde brasileiros
indicam que o grande risco de microcefalia ou anomalias congênitas em
recém-nascidos está associado à infecção pelo zika vírus no primeiro trimestre
de gravidez".
No ano 2000, a ocorrência de microcefalia em recém-nascidos no Brasil era de 5,5/100.000 nascimentos. Em 2010 era de 5,7/100.000 nascimentos. Já em 2015 essa taxa saltou para 99,7/100.000 nascimentos, com 1.248 casos já confirmados.
No ano 2000, a ocorrência de microcefalia em recém-nascidos no Brasil era de 5,5/100.000 nascimentos. Em 2010 era de 5,7/100.000 nascimentos. Já em 2015 essa taxa saltou para 99,7/100.000 nascimentos, com 1.248 casos já confirmados.
A OPAS/OMS reforçou as recomendações para que os
países com presença do Aedes aegypti continuem seus esforços na implementação
de estratégias efetivas de controle do vetor com ênfase no diálogo com a
população. Além do Brasil, há a confirmação de circulação do zika vírus na
Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname, Venezuela e na
Ilha de Páscoa, onde houve a primeira confirmação do vírus, em 2012.
O Ministério da Saúde também já iniciou uma campanha para prestar informações e orientar a população, especialmente gestantes.
O Ministério da Saúde também já iniciou uma campanha para prestar informações e orientar a população, especialmente gestantes.
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