Leishmania - Protozoário causador da doença |
protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele , mucosas e órgãos.
Os parasitas
vivem e se multiplicam no interior das células que fazem
parte do
sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.
saúde pública, representam um complexo de doenças com importante espectro
clínico e diversidade epidemiológica.
sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.
A Leishmania é um protozoário pertencente à família Trypanosomatidae, parasito
intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclear, com duas
formas principais: uma flagelada ou promastigota, encontrada no tubo digestivo do
inseto vetor, e outra aflagelada ou amastigota, observada nos tecidos dos hospedeiros vertebrados.
VETOR
intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclear, com duas
formas principais: uma flagelada ou promastigota, encontrada no tubo digestivo do
inseto vetor, e outra aflagelada ou amastigota, observada nos tecidos dos hospedeiros vertebrados.
VETOR
Os vetores da Leishmaniose são insetos denominados flebotomíneos, pertencentes
à Ordem Díptera, Família Psychodidae, Subfamília Phlebotominae, Gênero
Lutzomyia, conhecidos popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros .
As leishmanioses são antropozoonoses doenças transmitidas ao homem pelos animais(canídeos, felídeos e eqüídeos). consideradas um grande problema de à Ordem Díptera, Família Psychodidae, Subfamília Phlebotominae, Gênero
Lutzomyia, conhecidos popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros .
saúde pública, representam um complexo de doenças com importante espectro
clínico e diversidade epidemiológica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 350 milhões de pessoas
estejam expostas ao risco com registro aproximado de dois milhões de novos
casos das diferentes formas clínicas ao ano.
TIPOS DE LEISHMANIOSE:
A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam
com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem
surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de
leishmaniose é conhecida como “ferida brava”.
A úlcera típica de leishmaniose cutânea (LC) é indolor e costuma localizar-se em
áreas expostas da pele; com formato arredondado ou ovalado; mede de alguns
milímetros até alguns centímetros; base eritematosa, infiltrada e de consistência
firme; bordas bem-delimitadas e elevadas; fundo avermelhado e com granulações
grosseiras. A infecção bacteriana associada pode causar dor local e produzir
exsudato seropurulento que, ao dessecar-se em crostas, recobre total ou
parcialmente o fundo da úlcera. Adicionalmente, a infecção secundária e o uso de
produtos tópicos podem causar eczema na pele ao redor da úlcera, modificando
seu aspecto (forma ectimóide).
A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos
internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de
leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade
se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns
meses ou até ultrapassar o período de um ano.
estejam expostas ao risco com registro aproximado de dois milhões de novos
casos das diferentes formas clínicas ao ano.
TIPOS DE LEISHMANIOSE:
A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam
com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem
surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de
leishmaniose é conhecida como “ferida brava”.
A úlcera típica de leishmaniose cutânea (LC) é indolor e costuma localizar-se em
áreas expostas da pele; com formato arredondado ou ovalado; mede de alguns
milímetros até alguns centímetros; base eritematosa, infiltrada e de consistência
firme; bordas bem-delimitadas e elevadas; fundo avermelhado e com granulações
grosseiras. A infecção bacteriana associada pode causar dor local e produzir
exsudato seropurulento que, ao dessecar-se em crostas, recobre total ou
parcialmente o fundo da úlcera. Adicionalmente, a infecção secundária e o uso de
produtos tópicos podem causar eczema na pele ao redor da úlcera, modificando
seu aspecto (forma ectimóide).
A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos
internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de
leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade
se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns
meses ou até ultrapassar o período de um ano.
Leishmaniose mucosa - Acredita-se que a forma mucosa da leishmaniose seja,
geralmente, causada por disseminação hematogênica das leishmânias inoculadas
na pele para as mucosas nasal, orofaringe, palatos, lábios, língua, laringe e,
excepcionalmente, traquéia e árvore respiratória superior. Mais raramente, podem
também ser atingidas as conjuntivas oculares e mucosas de órgãos genitais e ânus.
geralmente, causada por disseminação hematogênica das leishmânias inoculadas
na pele para as mucosas nasal, orofaringe, palatos, lábios, língua, laringe e,
excepcionalmente, traquéia e árvore respiratória superior. Mais raramente, podem
também ser atingidas as conjuntivas oculares e mucosas de órgãos genitais e ânus.
A leishmaniose tegumentar tem ampla distribuição mundial e no Continente
Americano, constitui um problema de saúde pública em 88 países, distribuídos em
quatro continentes (Américas, Europa, África e Ásia), com registro anual de 1 a 1,5
milhões de casos. É considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
como uma das seis mais importantes doenças infecciosas, pelo seu alto coeficiente
de detecção e capacidade de produzir deformidades. É uma das afecções
dermatológicas que merece mais atenção, devido à sua magnitude, assim como
pelo risco de ocorrência de deformidades que pode produzir no ser humano, e
também pelo envolvimento psicológico, com reflexos no campo social e econômico,
Americano, constitui um problema de saúde pública em 88 países, distribuídos em
quatro continentes (Américas, Europa, África e Ásia), com registro anual de 1 a 1,5
milhões de casos. É considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
como uma das seis mais importantes doenças infecciosas, pelo seu alto coeficiente
de detecção e capacidade de produzir deformidades. É uma das afecções
dermatológicas que merece mais atenção, devido à sua magnitude, assim como
pelo risco de ocorrência de deformidades que pode produzir no ser humano, e
também pelo envolvimento psicológico, com reflexos no campo social e econômico,
NOS ANIMAIS
A Leishmaniose em cães pode apresentar-se como uma doença crônica com
manifestações semelhantes as da doença humana, ou seja, o parasitismo ocorre preferencialmente em mucosas das vias aerodigestivas superiores
COMO A DOENÇA É TRANSMITIDA
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de
sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem
de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são
capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor
amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão
em repouso e é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem
muitas plantas. As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente,
os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em
seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Não há transmissão de pessoa a pessoa.
COMO A DOENÇA É TRANSMITIDA
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de
sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem
de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são
capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor
amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão
em repouso e é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem
muitas plantas. As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente,
os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em
seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Não há transmissão de pessoa a pessoa.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação da doença no ser humano é, em média, de dois a
três meses, podendo variar de duas semanas a dois anos.
O período de incubação da doença no ser humano é, em média, de dois a
três meses, podendo variar de duas semanas a dois anos.
DIAGNÓSTICO
NO CÃO - O diagnóstico laboratorial da doença canina é semelhante ao
realizado na doença humana, podendo ser baseado no diagnóstico parasitológico .
NO SER HUMANO -O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames
clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e
tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.
realizado na doença humana, podendo ser baseado no diagnóstico parasitológico .
NO SER HUMANO -O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames
clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e
tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.
No
Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que os cães portadores de
leishmaniose sejam sacrificados, e, apesar das medicações para tratamento da
doença serem distribuídas na rede pública gratuitamente, o governo não arca com
os custos do tratamento de animais, só de humanos. Entretanto, não é proibido o
tratamento dos animais, desde que custeado pelo dono. Existe apenas uma vacina
para cães contra leishmaniose – a Leishmune.
leishmaniose sejam sacrificados, e, apesar das medicações para tratamento da
doença serem distribuídas na rede pública gratuitamente, o governo não arca com
os custos do tratamento de animais, só de humanos. Entretanto, não é proibido o
tratamento dos animais, desde que custeado pelo dono. Existe apenas uma vacina
para cães contra leishmaniose – a Leishmune.
TRATAMENTO
Com drogas antimoniais pentavalentes são drogas consideradas leishmanicidas,
pois interferem na bioenergética das formas amastigotas de Leishmania. Tanto a
glicólise, quanto a oxidação dos ácidos graxos, processos localizados em
organelas peculiares, são inibidos, sendo que esta inibição é acompanhada de
redução na produção de ATP e GTP. A exposição das formas amastigotas por
quatro horas, nas doses de 150 a 500mg de Sb+5/mL, resultaram em um
decréscimo de certos substratos, dose dependente de CO2. Se expostos a
500mg de Sb+5/mL, observou-se a queda no nível de produção de CO2 a
partir da glicólise, facilitando a destruição do parasito.
pois interferem na bioenergética das formas amastigotas de Leishmania. Tanto a
glicólise, quanto a oxidação dos ácidos graxos, processos localizados em
organelas peculiares, são inibidos, sendo que esta inibição é acompanhada de
redução na produção de ATP e GTP. A exposição das formas amastigotas por
quatro horas, nas doses de 150 a 500mg de Sb+5/mL, resultaram em um
decréscimo de certos substratos, dose dependente de CO2. Se expostos a
500mg de Sb+5/mL, observou-se a queda no nível de produção de CO2 a
partir da glicólise, facilitando a destruição do parasito.
PREVENÇÃO:
- evitar construir casas e acampamentos em áreas muito
próximas à mata;
- fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
- evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
- utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a
doença;
- usar mosquiteiros para dormir;
- usar telas protetoras em janelas e portas;
- eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para
evitar o aparecimento de casos humanos.
- fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
- evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
- utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a
doença;
- usar mosquiteiros para dormir;
- usar telas protetoras em janelas e portas;
- eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para
evitar o aparecimento de casos humanos.
Fonte: Ministério da Saúde
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