A origem da palavra orquidofilia vem do grego orchidos + filein, que significa
apreciar orquídeas.
22 de junho é dia de homenagear aquelas pessoas que cultivam
essas belas flores.
No Brasil, os primeiros "cultivadores" de orquídeas foram as tribos indígenas.
Gostavam tanto da plantinha que faziam rituais com orquídeas
e acreditavam em poderes mágicos e medicinais. Além, é claro, de fazer uso da flor para cosméticos e enfeites.
O Brasil é um dos maiores santuários mundiais de orquídeas,
devido à condição climática do país. Possui um grande mercado interno e o
baixo custo da produção de flores.
O Rio de Janeiro também demonstra abundante interesse pelas orquídeas, tendo
o Jardim Botânico como exemplo.
A escolha do dia 22 de junho é uma homenagem a João Barbosa Rodrigues, que
nasceu a 22 de junho de 1842, em São Gonçalo de Capivari, MG.
Engenheiro, naturalista, botânico, taxonomista, Rodrigues foi, durante
quase 20 anos, diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, cargo que
ocupou até sua morte, a 6 de março de 1909. Ali conduziu estudos sobre
as orquídeas brasileiras, tendo produzido importantes trabalhos, como
“Genera et species orchidearum novarum”, em três volumes, e uma
“Iconografia das orquídeas”. Baptistonia e Capanemia são exemplos de gêneros nominados por Barbosa Rodrigues. Já a Barbosella é um gênero a ele dedicado.
EPÍFITAS
São plantas que utilizam outras plantas como suporte, pertencendo a várias famílias botânicas, como Orchidaceae (as orquídeas), Araceae
(por ex. banana-de-macaco) e Bromeliaceae (as bromélias), entre outras.
Nas regiões tropicais, respondem por grande parcela da biodiversidade,
podendo, em algumas áreas, existir maior número de espécies de epífitas
do que de árvores.
Existem mais de 1850 gêneros, sendo que em cada um há centenas de espécies diferentes.
No mundo todo há gêneros exclusivos de determinada localidade.Registros existentes sobre as orquídeas cultivadas fornecem um dado impreciso de 35 000 espécies conhecidas.
Existem mais de 1850 gêneros, sendo que em cada um há centenas de espécies diferentes.
No mundo todo há gêneros exclusivos de determinada localidade.Registros existentes sobre as orquídeas cultivadas fornecem um dado impreciso de 35 000 espécies conhecidas.
Ao contrário da crença popular, plantas epifíticas não parasitam seus
suportes. Elas captam água e nutrientes diretamente do ar, quando esses
são trazidos pelo vento, nevoeiro, maresia e poeira. Também captam
umidade e íons da água da chuva e da água que escorre pela casca das
árvores. No entanto, para que isso seja possível, epífitas utilizam
adaptações que se desenvolveram, ao longo da evolução, na sua forma e
funcionamento. Orquídeas, por exemplo, têm uma camada de células mortas
envolvendo suas raízes, chamado tecnicamente de velame, que serve para
absorção de umidade e nutrientes diretamente do ar, quando estes estão
disponíveis, e de proteção contra o ressecamento, quando preenchidas de
ar, ou
seja, são plantas que fazem fotossíntese.
seja, são plantas que fazem fotossíntese.
Como reproduzir orquídeas
Os órgãos reprodutores da planta é formado por coluna, anteras, estigma e ovário. A coluna é um órgão mais desenvolvido que está situado no centro da
flor, contendo os órgãos masculino (estames) e feminino (carpelo). As anteras contêm os grãos de pólen em grande número agrupados numa estrutura chamada de polínia. O estigma contém uma substância viscosa capaz de grudar os grãos de
pólen quando o inseto carregado com eles passar em busca do néctar no
fundo da flor. Abaixo do estigma fica o ovário com o óvulo que recebendo o grão de pólen será fecundado. O produto disto é o fruto carregado de sementes com a carga genética obtida pelo cruzamento. Após a fecundação da flor, as pétalas secam, o estigma se fecha e o
processo todo se inicia para formar o fruto que contém as sementes.
Algumas orquídeas levam até um ano para amadurecerem. A polinização também pode ser feita pela mão humana, como os cultivadores fazem para obter os híbridos. Nem sempre a planta resultante deste tipo de cruzamento é bonita, algumas não produzem flores e são estéreis. O método mais simples de reprodução é a divisão do rizoma. Toma-se uma
planta adulta com pelo menos 6 pseudobulbos formados, de preferência
logo após o término da floração, e, com uma faca afiada e esterilizada,
corta-se o rizoma, de maneira a separar a planta em duas mudas com 3
pseudobulbos cada. Em casos de plantas maiores, deve-se sempre manter as
mudas com o mínimo de 3 ou 4 pseudobulbos para permitir seu
rebrotamento.
Floração das Orquídeas
Normalmente as orquídeas florescem uma vez ao ano.
Na época de floração pode-se colocar pequenas estacas para manter as flores
em posição mais vistosa, evitando que toquem o solo e venham a apodrecer. Levando-as para dentro de um recinto fechado, como
por exemplo para dentro de casa, elas em geral permanecm floridas por
mais tempo.
LENDA DA ORQUÍDEA -Clique para ler
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