Nome científico: Aedes aegypti
(Linnaeus, 1762)
Reino: Animalia(Linnaeus, 1762)
Filo: Arthropoda (patas articuladas)
Classe: Insecta ( seis patas)
Ordem: Diptera
(um par de asas - di=duas ptera=asas)
Família: Culicidae
Gênero: Aedes
Espécie: aegypti
Tempo de vida: 45 dias (fêmea adulta)
Morfologia e Fisiologia do Aedes aegypti
É um mosquito pequeno cujo corpo é escuro com marcas brancas bem
evidentes
e patas articuladas. Apesar dos palpos apresentarem marcas brancas, a
probóscide é totalmente preta. O escutelo apresenta marcas brancas dispostas
dorsalmente como escamas no formato de uma "lira" com listras laterais curvas
e 2 listras centrais contrastando com o padrão geral das demais escamas escuras.
O Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão do vírus causador da
Dengue e Febre Amarela.
Costuma alimentar-se de sangue, dando preferência ao sangue humano, ao
amanhecer ou ao entardecer. Porém, pode também picar à noite sob
iluminação artificial. O inseto normalmente se reproduz em recipientes artificiais
como vasos de flor, latas, e plásticos em geral.O Aedes aegypti é um mosquito
urbano, embora já tenha sido encontrado na zona rural. Acredita-se, porém,
que para lá tenha sido levado em recipientes que continham ovos ou
larvas. Próprio das regiões tropical e subtropical, não resiste a baixas
temperaturas nem a altitudes elevadas. Desenvolve-se por metamorfose
completa. Seu ciclo de vida, portanto, compreende quatro fases: ovo,
larva, pupa e adulto, reprodução sexuada, fêmea (hematófaga), macho
alimenta-se de néctar de plantas, possuem em média O,5 cm de
comprimento, o ruído deste mosquito é muito baixo - inaudível para o
ser humano, a fêmea coloca em média 450 ovos em locais diferentes -
aumentando a chance de sobrevivênvia dos filhotes, os ovos do Aedes
aegypti medem cerca de 1mm de comprimento e se estiverem fecundados
adquirem uma cor negra. Os ovos podem resistir cerca de 1 ano fora
da água e depois eclodem normalmente dando origem a larvas que
respiram o oxigênio na superfície da água, através de um sifão.
Essa fase dura cerca de 7 a 10 dias. A larva passa por metamorfose
para a fase de pupa que não se alimenta e passa do estágio pupal para
o mosquito - onde ocorre o endurecimento do exoesqueleto (esqueleto
externo) e das asas. No mosquito adulto uma única cópula é suficiente
para fecundar todos os ovos da fêmea por toda a vida, já que seu tempo
de vida em média é 45 dias.
DENGUE
e patas articuladas. Apesar dos palpos apresentarem marcas brancas, a
probóscide é totalmente preta. O escutelo apresenta marcas brancas dispostas
dorsalmente como escamas no formato de uma "lira" com listras laterais curvas
e 2 listras centrais contrastando com o padrão geral das demais escamas escuras.
O Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão do vírus causador da
Dengue e Febre Amarela.
Costuma alimentar-se de sangue, dando preferência ao sangue humano, ao
amanhecer ou ao entardecer. Porém, pode também picar à noite sob
iluminação artificial. O inseto normalmente se reproduz em recipientes artificiais
como vasos de flor, latas, e plásticos em geral.O Aedes aegypti é um mosquito
urbano, embora já tenha sido encontrado na zona rural. Acredita-se, porém,
que para lá tenha sido levado em recipientes que continham ovos ou
larvas. Próprio das regiões tropical e subtropical, não resiste a baixas
temperaturas nem a altitudes elevadas. Desenvolve-se por metamorfose
completa. Seu ciclo de vida, portanto, compreende quatro fases: ovo,
larva, pupa e adulto, reprodução sexuada, fêmea (hematófaga), macho
alimenta-se de néctar de plantas, possuem em média O,5 cm de
comprimento, o ruído deste mosquito é muito baixo - inaudível para o
ser humano, a fêmea coloca em média 450 ovos em locais diferentes -
aumentando a chance de sobrevivênvia dos filhotes, os ovos do Aedes
aegypti medem cerca de 1mm de comprimento e se estiverem fecundados
adquirem uma cor negra. Os ovos podem resistir cerca de 1 ano fora
da água e depois eclodem normalmente dando origem a larvas que
respiram o oxigênio na superfície da água, através de um sifão.
Essa fase dura cerca de 7 a 10 dias. A larva passa por metamorfose
para a fase de pupa que não se alimenta e passa do estágio pupal para
o mosquito - onde ocorre o endurecimento do exoesqueleto (esqueleto
externo) e das asas. No mosquito adulto uma única cópula é suficiente
para fecundar todos os ovos da fêmea por toda a vida, já que seu tempo
de vida em média é 45 dias.
DENGUE
A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha".
O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a
pessoa contaminada pelo arbovírus ( vírus mantidos na natureza
mediante transmissão biológica entre hospedeiros vertebrados e artrópodes
hematófagos). A transmissão ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti,
uma espécie hematófaga originária da África que chegou ao continente
americano na época da colonização. A dengue foi vista pela primeira vez no
O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a
pessoa contaminada pelo arbovírus ( vírus mantidos na natureza
mediante transmissão biológica entre hospedeiros vertebrados e artrópodes
hematófagos). A transmissão ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti,
uma espécie hematófaga originária da África que chegou ao continente
americano na época da colonização. A dengue foi vista pela primeira vez no
mundo no final do século XVIII,
no Sudoeste Asiático, em Java, e nos
Estados Unidos, na Filadélfia. Mas
a Organização Mundial de Saúde (OMS)
só a reconheceu como doença neste
século. O primeiro caso de febre
hemorrágica da dengue que se tem notícia
apareceu na década de 50, nas
Filipinas e Tailândia. Após a década de
60, a presença do vírus intensificou-se
nas Américas. Pesquisadores identificaram vários sorotipos da doença, que
foram numerados de 1 a 4, dependendo do grau de letalidade do vírus.
O sorotipo 1- O mais leve, apareceu pela primeira vez em 1977, inicialmente
na Jamaica, mas foi a partir de 1980 que foram notificadas epidemias em
vários países. O sorotipo 2- Encontrado em Cuba, foi o responsável pelo
primeiro surto de febre hemorrágica ocorrido fora do Sudoeste Asiático e
Pacífico Ocidental. O segundo surto ocorreu na Venezuela, em 1989.
No Brasil, há referências de epidemias desde 1916, em São Paulo, e em
1923, em Niterói, no Rio de Janeiro, sem comprovação laboratorial.
A primeira epidemia, documentada clínica e laboratorialmente, ocorreu
entre os anos de 1981 e 1982, em Boa Vista, Roraima, causada
pelos sorotipos 1 e 4, considerado o mais perigoso. A partir de 1986,
ocorreram epidemias, atingindo o Rio de Janeiro e algumas capitais da
região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil
de forma continuada, intercalando-se com a ocorrência de epidemias,
geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas
anteriormente ilesas. Na epidemia de 1986, identificou-se a
ocorrência da circulação do sorotipo 1, inicialmente no estado do Rio de
Janeiro, disseminando-se, a seguir, para outros seis estados até 1990.
Nesse mesmo ano, foi identificada a circulação do sorotipo 2, também
no estado do Rio de Janeiro.
nas Américas. Pesquisadores identificaram vários sorotipos da doença, que
foram numerados de 1 a 4, dependendo do grau de letalidade do vírus.
O sorotipo 1- O mais leve, apareceu pela primeira vez em 1977, inicialmente
na Jamaica, mas foi a partir de 1980 que foram notificadas epidemias em
vários países. O sorotipo 2- Encontrado em Cuba, foi o responsável pelo
primeiro surto de febre hemorrágica ocorrido fora do Sudoeste Asiático e
Pacífico Ocidental. O segundo surto ocorreu na Venezuela, em 1989.
No Brasil, há referências de epidemias desde 1916, em São Paulo, e em
1923, em Niterói, no Rio de Janeiro, sem comprovação laboratorial.
A primeira epidemia, documentada clínica e laboratorialmente, ocorreu
entre os anos de 1981 e 1982, em Boa Vista, Roraima, causada
pelos sorotipos 1 e 4, considerado o mais perigoso. A partir de 1986,
ocorreram epidemias, atingindo o Rio de Janeiro e algumas capitais da
região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil
de forma continuada, intercalando-se com a ocorrência de epidemias,
geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas
anteriormente ilesas. Na epidemia de 1986, identificou-se a
ocorrência da circulação do sorotipo 1, inicialmente no estado do Rio de
Janeiro, disseminando-se, a seguir, para outros seis estados até 1990.
Nesse mesmo ano, foi identificada a circulação do sorotipo 2, também
no estado do Rio de Janeiro.
Os culicídae na natureza nutrem-se de néctar de flores e
suco de frutos
que são essenciais para a sobrevida de muitas espécies. Contudo, o
repasto sangüíneo feito pelas fêmeas dos mosquitos anautógenos
é imprescindível para a maturação dos ovos. Em geral, a fêmea de
culicídeos faz uma postura após cada repasto sangüíneo.
Entretanto, Aedes aegypti, mais do que qualquer outra espécie,
alimenta-se mais de uma vez entre duas oviposições sucessivas,
especialmente quando perturbado antes de estar totalmente ingurgitado.
Essa característica aumenta a possibilidade do mosquito ingerir e
transmitir o vírus. Após o repasto sangüíneo, inicia-se a maturação
dos ovos, ou seja, a ovogênese.
que são essenciais para a sobrevida de muitas espécies. Contudo, o
repasto sangüíneo feito pelas fêmeas dos mosquitos anautógenos
é imprescindível para a maturação dos ovos. Em geral, a fêmea de
culicídeos faz uma postura após cada repasto sangüíneo.
Entretanto, Aedes aegypti, mais do que qualquer outra espécie,
alimenta-se mais de uma vez entre duas oviposições sucessivas,
especialmente quando perturbado antes de estar totalmente ingurgitado.
Essa característica aumenta a possibilidade do mosquito ingerir e
transmitir o vírus. Após o repasto sangüíneo, inicia-se a maturação
dos ovos, ou seja, a ovogênese.
A DENGUE é uma Infecção
virótica que faz doer o corpo inteiro,
especialmente as juntas, e dá muita febre. É transmitida pelos
mosquitos Aedes aegypti e A. albopictus, que se infectam sugando
sangue de algum humano ou macaco infectado nos três primeiros dias
da febre. Depois de 8 a 11 dias de incubação, o mosquito começa a
transmitir vírus infectantes – eles saem nas minúsculas gotinhas de saliva
que o mosquito usa como anticoagulante durante a picada.
Modo de transmissão
A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite.
A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a
ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na
fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se
apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não
há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com
uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. O mosquito Aedes
aegypti também pode transmitir a febre amarela.
Período de incubação
Varia de 3 a 15 dias, mas tem como média de cinco a seis dias.
O Ciclo do Aedes
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva,
pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa
ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de
sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a
transmissão da doença.
especialmente as juntas, e dá muita febre. É transmitida pelos
mosquitos Aedes aegypti e A. albopictus, que se infectam sugando
sangue de algum humano ou macaco infectado nos três primeiros dias
da febre. Depois de 8 a 11 dias de incubação, o mosquito começa a
transmitir vírus infectantes – eles saem nas minúsculas gotinhas de saliva
que o mosquito usa como anticoagulante durante a picada.
Modo de transmissão
A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite.
A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a
ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na
fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se
apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não
há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com
uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. O mosquito Aedes
aegypti também pode transmitir a febre amarela.
Período de incubação
Varia de 3 a 15 dias, mas tem como média de cinco a seis dias.
O Ciclo do Aedes
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva,
pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa
ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de
sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a
transmissão da doença.
O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros
onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo
sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação.
Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que
dão origem às pupas, das quais surge o adulto.
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE MOSQUITOS:
1. Evitar água parada.
2. Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
3. Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
4. Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
5. Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
6. Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
7. Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.
8. Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
9. Não acumular latas, pneus e garrafas.
10. Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
11. Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
12. Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.
13. Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
14. Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.
RECEITA DE REPELENTE CASEIRO
INGREDIENTES:
1/2 Litro de álcool
1 Pacote de cravo da Índia (10 gr)
1 Vidro de óleo corporal usado em crianças (100ml)
ou óleo mineral capilar
COMO FAZER:
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila,
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila,
erva-doce, aloe vera). Passe só uma gota no braço e pernas e o
mosquito foge do cômodo. O
cravo espanta formigas da cozinha e
dos eletrônicos, espanta as pulgas
dos animais. O repelente evita
que o mosquito (fêmea) sugue o sangue, assim, ele não
consegue
maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a
proliferação.
Fascículos para professores do Ensino Fundamental e
Médio sobre a Dengue.
Instituto Oswaldo CruzImagens e mais informações:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SEU COMENTÁRIO É MUITO IMPORTANTE!